quinta-feira, 15 de setembro de 2011

ASAS PARA VOAR

Olhei pela janela e vi dois pássaros pousados…

Eles se bicavam, se empurravam e se abraçavam.

Um voava mais alto e mais baixo, subia e descia…

O outro via de longe, acompanhava e se embevecia.

Os vôos nem sempre eram atrelados e ritmados, mas…

Fosse sol ou fosse chuva, os pios nunca cessavam.

Às vezes pareciam brigas furiosas e discussões, mas…

Sempre voltavam para o eixo de toda a sua união,

Logo o silêncio prevalecia tranquilizando o coração.

Nos dias mais frios ficavam aninhados e encaixados,

Passavam o calor de um para o outro para se aquecer,

Juntavam forças para em mais um inverno – sobreviver.

Passaram-se invernos e primaveras…


Asas Para Voar...
E nem sempre a paz estava em evidência,

Mas… Nem todas as dificuldades os fez desistir,

Pois, para eles o que mais poderia importar…

Não eram as brigas que um dia vinham a acontecer,

Mas, sim as reconciliações que faziam o amor crescer.

As batalhas nem todas foram vencidas…

Porém, desistir nunca esteve em seus planos,

O amor era grande demais para acabar assim…

Tiveram que recuar, iniciar novamente e recomeçar,

Dois pássaros aprendendo a bater asas para voar…

“Deveríamos levar o amor em nossas vidas assim…”

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