domingo, 18 de novembro de 2012

"PASSANDO PELO DESERTO

DESERTO ESCOLA DE DEUS "Recordar-te-á s de todo o caminho pelo qual, o SENHOR, teu Deus, te Guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar,para saber o que estava no teu coração, e guardarias ou não os Seus mandamentos." (Livro de Deuteronômio, 8.2) O deserto tem muitas faces: solidão, aridez, desconforto, esterilidade. Todas as vezes que nos vemos em volta de tais realidades é porque inexoravelmente estamos atravessando um deserto. Necessariamente, não precisa ser um Saara, ou um Arizona. Pode ser uma doença inflexível, um problema familiar insolúvel ou uma angustia implacável da perda de um ente querido. Não importa! Seja literal ou não, geográfico ou conjuntural, físico ou psicológico, o fato é que desertos têm sempre a mesma fisionomia: são secos, solitários e terrivelmente deprimentes. São capazes de gerar em nós a pior das sensações: a solidão. Mas por que passamos por Desertos? Qual o motivo que nos leva vez por outra a passarmos pela experiência dura dos desertos da vida? Por mais que tais realidades sejam subproduzidas por conjunturas criadas pelo próprio homem e suas próprias decisões, a Palavra de Deus nos diz que o deserto (seu e meu), com todas as suas proposituras de dor, sempre é uma escola do Altíssimo. Quando o curso de nossa vida toma esse aspecto calcinatório e desolado dos ermos é porque o Senhor está querendo nos ensinar algumas lições importantes, as quais não germinam na topografia da alegria, da bonança e da prosperidade. Só os desertos oferecem "fertilidade" para tais verdades abrolharem em nossas vidas.

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