Ao anjo da minha igreja:
Eis que tenho visto a aflição do teu coração e o teu zelo pela minha casa. Entrega nas minhas mãos, entrega servo meu, eis que tu verás, tu vais contemplar a vitória. Clama por mim servo meu, falas comigo, porque tudo o que tu falares comigo, eis que eu ouço.
Eis que tu entristeces e dizes: "Senhor, será que tu não me ouves, quando eu quero avivamento?" Oh, servo, meu tu vais ver. Eis que eu te escuto. Tu vais ver, mas muita coisa tem que ser tirada do meio, mas eis que eu vou revelar. Eis que eu vou te dar a minha palavra ungida. Eis que por dentro da minha palavra servo meu, tu vais ver a obra realizada. Ainda há muitos corações endurecidos, eis que muitos duvidam da minha obra, mas não te desanimes porque eis que tu verás. Eis que dali vou tirar um povo preparado para minha vinda. Eis que no meio de vós há santos e os meus olhos contemplam. Eis que os meus olhos são como chama de fogo. Não te precipites, fica nos meus pés, porque no tempo certo tu verás.
Eis que tenho entregado nas tuas mãos uma ferramenta preparada.
Eis que eu vou te ensinar a manejá-Ia. Quantas vezes tu me pedes:
"Senhor, se eu não sei, ensina-me". Ah! Servo meu, não temas, pois tu és meu escolhido, não desanimes. Quantas vezes eu te contemplo, servo meu, e vejo o teu coração abatido, Ah! tu vais alegrar muito ainda; eis que grande alegria virá sobre ti, mas não é tempo ainda. Eis que vou lapidar mais, eis que é necessário purificar, passar por uma moenda, por uma prova, mas no meio da prova tu verás. Alegra servo meu, porque é grande a vitória. Eis que no meio das lutas tu vais cantar o hino da vitória.
Guardai estas palavras no teu coração. Eis que tu vais alegrar muito e dizer: Verdadeiramente o Senhor me avisou.
Eis que a minha paz vos dou.
